Deus escreve certo e em linha retas. Sua caligrafia é perfeita e sua linguagem pode ser entendida por todos os países, independentemente dos idiomas. Desse modo une-se, por meio do entendimento, os diferentes povos, e essa união é tão bela a ponto de transformar um sorriso desconhecido num milagre de santidade.
Todavia, muitos são os que ainda vivem na superficialidade de Seu amor, não vivendo-o em sua plenitude. O medo do salto de olhos fechados interrompe o impulso de abandonar-se Nele. Abra os olhos. Foque na beleza daquilo que lhe cerca. Tente enxergar mais além, não se prendendo apenas naquilo que está no aqui e no agora.
Muitas vezes, se é convidado para o conhecimento de pessoas porém, não se consegue infiltrar na essência presente em cada ser. Assim como na visão, precisa-se de óculos. Óculos que possam ajustar a interpretação para com aquilo que está mais distante, mais profundo. Nesse momento, observa-se a importância da persistência: ela permite uma introspecção que levará a uma maior sensibilidade na visualização daquilo que realmente importa na vida.
Deus escreve certo, mas escreve longe. A impaciência humana caracteriza a sede de alegrias passageiras, de momentos presentes. A real beleza muitas vezes não é buscada por encontrar-se além do campo de visão, o qual se apresenta reduzido por causa de uma imperfeição... Mas é possível focalizar. Romper obstáculos e, mesmo no cansaço, perseverar para conseguir ler o que está no "mais adiante".
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