O belo está na verdades não ditas. E ao mesmo tempos ditas. Ditas sem precisar de forma. Mas precisando de sentimento, de olhar. Um olhar é descarado. Atrevido. Imprudente. Capaz de ser destruído e destrinchado apenas pela intimidade. Eu, apesar de amar as palavras, sou firme em dizer que a intimidade, uma vez construída, transforma um olhar numa poesia inteira. Numa peça de teatro. Num longa metragem. Num livro de Machado de Assis. A intimidade faz o olhar revelar se existiu ou não existiu traição de Capitu.
A intimidade faz o olhar revelar o quanto de cigana oblíqua e dissimulada existe nesse mesmo olhar que procura por luzes avermelhadas em lugares escuros. Ou o quão inocente o olhar se revela quando passa pelas pontes iluminadas por luzes amarelas. A intimidade é capaz até mesmo de dizer, sem palavras, que existe inocência em olhares de cigana dissimulada. Porque se a vida é, na verdade, um Carnaval, a cigana é fantasia de criança. Ou fantasia de adulto. Ou realidade.
O que é Real no Carnaval? A gente se pinta pra se esconder ou se pinta pra se revelar? Se os olhos são as janelas da alma, se os olhos pintados de cigana oblíqua e dissimulada são os olhos da alma, minha alma é escura?
Só a intimidade para saber o quanto de realidade existe na fantasia que é viver. E saber das fantasias e pinturas, mesmo fora do Carnaval. Quem é você na intimidade? Sem escudos, sem roupa, sem tinta, sem nem mesmo as palavras. Quem escuta o teu olhar e sabe decifrar a brisa que sai das janelas da tua alma? Saiba que quem sente a tua verdade sem precisar de palavras é quem torna a tua existência verdadeiramente fantasiosa numa verdade bela, sem esconderijos, sem brechas, sem forma. Só intimidade, verdade e beleza.
O belo está na verdades não ditas. E ao mesmo tempos ditas. Ditas sem precisar de forma. Mas precisando de sentimento, de olhar. Um olhar é descarado. Atrevido. Imprudente. Capaz de ser destruído e destrinchado apenas pela intimidade. Eu, apesar de amar as palavras, sou firme em dizer que a intimidade, uma vez construída, transforma um olhar numa poesia inteira. Numa peça de teatro. Num longa metragem. Num livro de Machado de Assis. A intimidade faz o olhar revelar se existiu ou não existiu traição de Capitu.
A intimidade faz o olhar revelar o quanto de cigana oblíqua e dissimulada existe nesse mesmo olhar que procura por luzes avermelhadas em lugares escuros. Ou o quão inocente o olhar se revela quando passa pelas pontes iluminadas por luzes amarelas. A intimidade é capaz até mesmo de dizer, sem palavras, que existe inocência em olhares de cigana dissimulada. Porque se a vida é, na verdade, um Carnaval, a cigana é fantasia de criança. Ou fantasia de adulto. Ou realidade.
O que é Real no Carnaval? A gente se pinta pra se esconder ou se pinta pra se revelar? Se os olhos são as janelas da alma, se os olhos pintados de cigana oblíqua e dissimulada são os olhos da alma, minha alma é escura?
Só a intimidade para saber o quanto de realidade existe na fantasia que é viver. E saber das fantasias e pinturas, mesmo fora do Carnaval. Quem é você na intimidade? Sem escudos, sem roupa, sem tinta, sem nem mesmo as palavras. Quem escuta o teu olhar e sabe decifrar a brisa que sai das janelas da tua alma? Saiba que quem sente a tua verdade sem precisar de palavras é quem torna a tua existência verdadeiramente fantasiosa numa verdade bela, sem esconderijos, sem brechas, sem forma. Só intimidade, verdade e beleza.
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