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Mostrando postagens de junho, 2015

Interlúdio

Entre duas tempestades há a calmaria.  É então que ocorrem as reconstruções,  as realizações,  as reaproximações,  as relações. Tudo parece começar a encontrar seu devido lugar,  sua forma inicial; antes do próximo caos.  Antes que as estruturas comecem a se abalar, prenda-se com cordas.  Cordas de violão. Toque quando a poeira estiver perto de ser levantada novamente: é um bom jeito de não perder o que é seu. Se não souber tocar,  prenda-se nas cordas da varanda, ou naquelas que ficam penduradas nas redes de pano. Veja o pôr e do nascer do sol: os interlúdios das mais belas melodias - a noite e o dia.  Existe esperança. Existe a segurança do momento presente: nada mais importa. Você  tem pressa?  Respire. Em algum lugar do mundo ainda não passou da meia noite.