As ruas estão desertas, o silêncio predomina. São oito da
manhã e os carros não buzinam, os pais não gritam e as crianças dormem. A cidade
morre em vida a cada sete dias: percebe-se o quão bom é essa calmaria. Parece
que é uma constante madrugada.
Alguns correm pelos parques e avenidas, como se cada segundo
fosse o último. Desesperados e com falta de fôlego, tentam reduzir em um final
de semana o que conquistaram durante anos: barriga.
Em alguns pontos isolados ainda haverá barulho, assim como
na morte há vida. Mais tarde, muito provavelmente o canto das cigarras será substituído
por gritos de gol, e isso marcará a preparação para o começo da semana.
Observe.
Hoje é o dia da calma, do sono e da paz.
Domingo.
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