Tudo conspirou contra meu favor. O dia amanheceu chuvoso, meu chocolate acabou, meu óculos partiu-se ao meio e o despertador dormiu mais que eu. Olhei para o teto, fiz minha primeira oração. Levantei-me um pouco tonta, tropecei no ventilador, bati de frente com a parede: descobri que ela sempre foi mais forte. Segunda-feira. Chequei todos os calendários existentes, e todos pareciam rir de mim. Abri o chuveiro e, como se não bastasse, o boiler quebrou: frio. Ao sair com estalactites penduradas no nariz, descobri que meus casacos estavam na lavanderia, que o gás não quis aparecer e que só havia biscoitos no armário. Sorte do dia: Atchim! Mais uma gripe. Por ironia do destino, a água que se sustentou por entre as nuvens até o momento, decidiu cair. Andei até a esquina da farmácia protegida por um guarda chuva; o qual se rasgou assim que dobrei a rua – malditos... Não servem para nada. Ainda assim, consegui me molhar pouco. Em compensação, a fila do caixa estava enorme. Não proc
Crônicas feitas no bloco de notas do celular de Luana Aladim