Primeiramente peço perdão por ter mentido. Talvez isso tenha desencadeado a perda do brilho nos seus olhos e sua falta de amabilidade. Ainda assim, consigo me lembrar do primeiro sorriso, tão bonito quanto o septuagésimo sexto e mais brilhante que o último. O que aconteceu? Perdemos a intimidade do abraço e o restante se tornou opaco. Pensando bem, a história começa antes... Não importa se minha matéria preferida nunca foi biologia ou se eu definitivamente não acredito no determinismo de "o que for pra ser, será". Estávamos nos desgastando como um grafite numa folha já amassada, e o desenho não estava bonito. Talvez o momento não seja oportuno, mas a verdade é que nunca o será. Vamos deixar isso de lado... Esquecer o que não podemos mais consertar, e seguir em frente. Seguir de braços abertos para um futuro desconhecido. Seguir sem a interferência de paixões nem falsas necessidades. Seguir com sorrisos nos olhos, não mais com o forçado nos lábios.
Crônicas feitas no bloco de notas do celular de Luana Aladim