Entre duas tempestades há a calmaria. É então que ocorrem as reconstruções, as realizações, as reaproximações, as relações. Tudo parece começar a encontrar seu devido lugar, sua forma inicial; antes do próximo caos. Antes que as estruturas comecem a se abalar, prenda-se com cordas. Cordas de violão. Toque quando a poeira estiver perto de ser levantada novamente: é um bom jeito de não perder o que é seu. Se não souber tocar, prenda-se nas cordas da varanda, ou naquelas que ficam penduradas nas redes de pano. Veja o pôr e do nascer do sol: os interlúdios das mais belas melodias - a noite e o dia. Existe esperança. Existe a segurança do momento presente: nada mais importa. Você tem pressa? Respire. Em algum lugar do mundo ainda não passou da meia noite.
Crônicas feitas no bloco de notas do celular de Luana Aladim